quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Índio Raoni recebe título de doutor honoris causa Universidade Federal de Mato Grosso

A Universidade Federal de Mato Grosso decidiu homenagear o líder caiapó Raoni Txucarramãe, de 76 anos, com o título de Doutor Honoris Causa. Raoni tornou-se mundialmente famoso no início da década de 1990, quando, junto com o cantor britânico Sting, percorreu o mundo para divulgar a causa da preservação da Amazônia e em defesa da demarcação da terra indígena Menkragnoti, no sul do Pará, na divisa com Mato Grosso. Antes disso, em 1976, ele protagonizou o documentário "Raoni: a Luta pela Amazônia", do francês Jean Pierre Dutilleux. Em 1980, virou notícia ao assumir participação no ataque e assassinato, a golpes de borduna (porrete de madeira), de um grupo de 11 peões que havia entrado na terra indígena. Parece que todo mundo endoidou de vez no Brasil. Um País não pode ter futuro se não tem uma elite pensante. E as universidades são responsáveis pela formação dessas elites pensantes. Quando uma universidade, pública, e federal, dá um título de Doutor Honoris Causa para um índio que cometeu a proeza de matar peão a bordunaço, então tudo está perdido. Se queriam homenageá-lo, que lhe dessem uma medalha por qualquer razão, mas jamais o título de Doutor Honoris Causa. Entretanto, como essas universidades públicas se tornaram em centros de fraudes, onde teses ostensivamente plagiadas são aprovadas e concedem título de doutor para criminosos, então por que Raoni não poderia se tornar ele também um Doutor? Os caras da universidade enlouqueceram de vez, virou tudo doido de pedra.

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