domingo, 7 de dezembro de 2008

Odebrecht nega que advogado de ONG que pediu liminar sobre Jirau seja da empresa

Irineu Meirelles, diretor da Odebrecht, negou que advogados da empresa trabalhem para a FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, uma instituição petista, financiada pela Fundação Ford), que entrou na Justiça contra a construção da usina de Jirau, no rio Madeira (RO). O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse na sexta-feira que o advogado dos ambientalistas era o mesmo da construtora. Irineu Meirelles admitiu que o advogado Cleyton Conrat Kussler trabalhou para o consórcio MESA (Madeira Energia S.A.), responsável pela construção da usina de Santo Antônio, também no rio Madeira, e no qual a Odebrecht tem participação minoritária, na desapropriação de terras de ribeirinhos na região, mas que não há nenhum tipo de contato direto com a empresa e nenhum contrato. "A Odebrecht não tem nenhum relacionamento com esse advogado, nenhum contrato", disse Meirelles. O secretário-executivo da FBOMS, Ivan Marcelo Neves (na foto, ao lado de Lula), também negou que a entidade tenha qualquer ligação com a Odebrecht e que esteja usando o advogado da empresa. Segundo ele, a ong contratou Kussler para fazer cumprir a decisão da Justiça de Rondônia, que mandou suspender a obra, mas que esse contato não teve nenhuma ligação com a Odebrecht. "Se ele falou, ele tem que provar, porque isso é mentira. A gente nem conhece nem sabe quem são os advogados da Odebrecht. Se for assim, eu digo que o Minc tem ligação com a Enersus", rebateu ele. De acordo com Neves, o advogado da ONG é Magno Neves, coordenador geral da Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio de Janeiro. É impressionante como essas ongs petistas se envolvem com o mundo empresarial.

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