segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Polícia Federal liga contratos publicitários da Brasil Telecom a mensalão

A Polícia Federal está convencida de que as agências de publicidade DNA e SMP&B, do publicitário mineiro Marcos Valério, firmaram contratos sem concorrência no valor de R$ 50 milhões com a Brasil Telecom, e a verba foi desviada para alimentar o esquema do Mensalão petista. O ex-presidente da BrT, Humberto Braz, condenado junto com o banqueiro Daniel Dantas por corrupção ativa, intermediou o negócio. A companhia, à época, estava sob comando do grupo Opportunity. Documentos apreendidos pela Operação Satiagraha, que estão sendo periciados por técnicos da Polícia Federal, revelam que tanto a DNA como a SMP&B “conquistaram” a conta de R$ 25 milhões ao ano, mais R$ 187,5 mil mensais, da Brasil Telecom, sob a única justificativa de “proporcionar uma opção de qualidade e custo”. De acordo com depoimentos colhidos pelos federais, o material publicitário produzido pelas agências de Marcos Valério não foi entregue ou tinha baixa qualidade, o que não justificava os valores contratuais.

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