sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Resistência de republicanos ameaça ajuda a montadoras norte-americanas

O plano de US$ 14 bilhões para ajudar as montadoras de veículos General Motors (GM), Ford e Chrysler agoniza no Senado norte-americano, em razão de resistências e das excessivas condições impostas pelos republicanos influentes para socorrer o setor. Na quarta-feira, a Câmara de Representantes aprovou o resgate às fabricantes de veículo, com 237 votos a favor e 170 contra, mas o plano de ajuda enfrenta um futuro incerto no Senado Federal. Fontes legislativas consultadas nesta quinta-feira disseram que, por enquanto, tanto democratas como republicanos continuam negociando, e que, por conta disso, não há data nem hora para a apreciação do projeto de lei. O principal responsável pelas dificuldades na aprovação do plano é o líder da minoria republicana, Mitch McConnell. Nesta quinta-feira ele disse que votará contra o resgate. Como os democratas só têm 50 cadeiras no Senado, não conseguem frear as táticas dilatórias da minoria opositora, para o que precisaria de pelo menos 60 assentos. Para justificar sua posição, McConnell usa o argumento de muitos republicanos: que o plano não oferece garantias para a viabilidade a longo prazo da GM, da Ford e da Chrysler. O maior "defeito" do plano, destacou o senador republicano, é que ele "promete dinheiro dos contribuintes em troca de reformas que podem ou não ocorrer amanhã".

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