quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Preço do querosene cai, mas empresa aérea descarta reduzir tarifas

O querosene de aviação acumulou queda de 3,71% em 2008. Segundo o Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), trata-se do primeiro recuo nos últimos quatro anos. Nesta quinta-feira o combustível terá nova redução de preço, de 16,76%. Apesar disso, o sindicato afirma que, no curto prazo, o consumidor não será beneficiado com passagens mais baratas. De acordo com o Snea, a alta do dólar no segundo semestre eliminou os efeitos positivos da queda do preço do petróleo. De janeiro a julho, o preço do querosene de aviação acumulou alta de 35,32%. O combustível representa 30% dos custos de uma companhia aérea. Afetadas pela alta do petróleo no primeiro semestre, as companhias aplicaram reajustes, principalmente nas rotas mais procuradas por viajantes a negócios, como a ponte aérea Rio-São Paulo. Além disso, fizeram operações de "hedge" (proteção) contra a escalada do preço do óleo que afetaram negativamente os resultados do terceiro trimestre, quando o barril já estava em queda. Segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), o valor médio dos bilhetes em 2008 subiu 26,31%.

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