domingo, 8 de fevereiro de 2009

Contrato da coleta de lixo de Porto Alegre continua sendo descumprido

A prefeitura de Porto Alegre está com um grande problema. O seu maior contrato, o de coleta de lixo domiciliar, está sendo descumprido pela empresa que venceu a última licitação, e cujo contrato foi assinado pelo Departamento Municipal de Limpeza Pública (DMLU) em novembro de 2007. No sábado, o administrador de empresas Enio Noronha Raffin, editor do site Máfia do Lixo (http://www.mafiadolixo.com/), constatou que há caminhões da Qualix, a empresa vencedora da licitação, realizando roteiro de coleta com uma equipe de apenas dois garis. O contrato é explicito que a equipe deve ser integrada por três garis. Portanto, a prefeitura está sendo lesada, e o contribuinte está pagando por um serviço que não está sendo realizado, o do terceiro gari. No dia 12 de novembro de 2007, quando compareceu à sede da empresa Qualix Serviços Ambientais, em Porto Alegre, para dar início ao trabalho dela, o coronel Mario Moncks, diretor geral do DMLU, disse: “Entraremos, definitivamente, numa nova fase da limpeza urbana da cidade”. Não entrou. O contrato da coleta do lixo ainda não completou o seu segundo ano e qualquer cidadão pode constatar pelas ruas da cidade que ele está sendo descumprido. Só os órgãos fiscalizadores é que não vêem. Afinal de contas, para que servem as planilhas de controle do DMLU de Porto Alegre, as quais tratam da fiscalização das equipes de funcionários da empresa Qualix? Esses documentos são emitidos pelos fiscais do DMLU e enviados à diretoria responsável pela coleta do lixo domiciliar. O nome do diretor de fiscalização é Oswaldo Cauduro de Souza. Há uma série de outros detalhes desse contrato que precisam ser investigados.

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