segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Juízes são acusados de desviar R$ 1 milhão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso

Juízes são acusados de desviar R$ 1 milhão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso
O Ministério Público de Mato Grosso protocolou ação de improbidade administrativa contra dois desembargadores e um juiz acusados de envolvimento em esquema que desviou R$ 1.098.347,97 em verbas do Tribunal de Justiça do Estado, entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005. Segundo a Promotoria, José Ferreira Leite e José Tadeu Cury, então o presidente e o vice do Tribunal de Justiça, além do juiz auxiliar da presidência, Marcelo Souza de Barros, comandaram operação de pagamentos irregulares em benefício próprio e de outros magistrados. Além de "enriquecimento ilícito", a Promotoria diz haver "provas categóricas" de que parte das verbas foi usada para cobrir um rombo causado pela quebra de uma cooperativa de crédito conveniada à maçonaria. "Restou evidenciada a atuação desses dois magistrados em uma operação de socorro financeiro à pessoa jurídica de direito privado Grande Oriente" (maçonaria), diz a ação. Presidente do Tribunal de Justiça entre 2003 a 2005, Leite acumulava desde aquela época a função de grão-mestre da entidade. Sob sua orientação, 160 maçons depositaram suas economias na Cooperativa de Crédito Rural do Pantanal, que foi fechada pelo Banco Central em 2004 por indícios de irregularidades e falta de liquidez.

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