quarta-feira, 11 de março de 2009

Corregedoria da Câmara busca argumentos para cassar deputado federal do castelo

A Corregedoria Geral da Câmara dos Deputados estuda maneiras de pedir a perda de mandato do deputado federal Edmar Moreira (sem partido-MG). Ele usou parte dos R$ 15 mil da verba indenizatória a que tem dinheiro em gastos com segurança, ramo em que atuava. A suspeita é que ele pode ter beneficiado as próprias empresas. Dois dispositivos do Código de Ética interno podem dar respaldo para o pedido. O primeiro é o que proíbe o uso da verba em desacordo com artigo da Constituição, que trata de ética e moralidade, e o segundo é o que proíbe o parlamentar de receber, a qualquer título, em proveito próprio, e ter vantagem indevida por causa do cargo que ocupa. Como recebeu uma defesa insatisfatória de Edmar Moreira, o corregedor da Câmara, deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), solicitou mais informações para os órgãos internos da Casa. O deputado mineiro foi eleito corregedor-geral e segundo-vice-presidente da Câmara no dia 2 de fevereiro. Alvo de denúncias, foi pressionado a deixar os cargos. Ele foi acusado de várias irregularidades, como não declarar a existência de um castelo no interior de Minas Gerais, no valor de R$ 25 milhões.

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