domingo, 12 de abril de 2009

Banco do Brasil perdeu R$ 5 bilhões de valor em dois dias

A ingerência política sobre o Banco do Brasil já custou R$ 5,211 bilhões em valor de mercado à instituição em apenas dois dias. Essa foi a desvalorização do Banco do Brasil na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), depois que o presidente Lula resolveu trocar o presidente Antonio Lima Neto por Aldemir Bendine, com o demagógico objetivo de forçar a queda do spread (diferença entre o custo de captação e os juros cobrados nos empréstimos). Na última terça-feira, os acionistas do Banco do Brasil foram dormir com papéis de um banco que valia R$ 48,491 bilhões. Na quinta-feira, depois de uma queda acumulada das ações de 10,75% em dois dias (de 8,15% na quarta-feira e mais 2,82% na quinta-feira), o banco passou a valer R$ 43,280 bilhões. No mesmo período, a Bolsa de Valores subiu 3,91% pelo Índice Bovespa (Ibovespa). Para analistas, as ações do BB sofreram um baque irreversível: mesmo que recuperem o que perderam nos últimos dias, serão por muito tempo avaliadas com um "desconto" maior frente a seus concorrentes. Isso já ocorre com a Petrobras em relação a similares estrangeiras. Para Álvaro Bandeira, economista-chefe da corretora Ágora, o caso é mais gritante pelo fato de o Banco do Brasil fazer parte do Novo Mercado da Bolsa, segmento de companhias com relações mais transparentes com os acionistas. Lula e o PT fazem todo o esforço necessário para confirmar que o Brasil é mesmo um País macunaímico.

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