quarta-feira, 22 de abril de 2009

Israel chama seu embaixador e pede direito de resposta

O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, criticou na segunda-feira a Conferência sobre o Racismo e rebateu as acusações do presidente iraniano, o fascista Mahmoud Ahmadinejad, que acusou Israel de ser um “Estado racista”. O governo israelense também pediu que seu embaixador na Suíça, Ilan Elgar, tenha um direito de resposta às declarações do presidente iraniano. “Uma conferência internacional na qual um racista como Ahmadinejad, que defende dia e noite a destruição de Israel, é convidado a palestrar, expõe por si só quais são seus objetivos e seu caráter”, afirmou Lieberman em comunicado. Em protesto contra um encontro mantido no domingo à noite entre o presidente suíço, Hanz Rudolf, e Mahmoud Ahmadinejad, Israel chamou a consultas seu embaixador na Suíça. O Ministério de Exteriores israelense denunciou, em comunicado, a reunião “entre o presidente de um Estado negacionista do Holocausto, como é o presidente do Irã, que também prega a destruição do Estado de Israel” e o presidente suíço. Segundo a nota, o ministério de Exteriores israelense sugere que a recepção do líder suíço a Ahmadinejad é “duplamente grave”, por coincidir com a véspera do dia em que se lembra o Holocausto em Israel, que começou na tarde de segunda-feira e lembra o genocídio de 6 milhões de judeus nas mãos do regime nazista.

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