quarta-feira, 22 de abril de 2009

Israel lembra o Holocausto


Israel iniciou na noite de segunda-feira as comemorações do "Dia da Shoah", uma cerimônia que recorda os seis milhões de judeus mortos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A celebração começou poucas horas depois de o presidente do Irã, o fascista Mahmmoud Ahmadinejad, tachar Israel de "racista". O presidente israelense, Shimon Peres, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, assistiram a uma cerimônia no memorial de Yad Vashem, em Jerusalém, onde os sobreviventes do Holocausto acenderam seis velas em homenagem às vítimas. "O antissemitismo é fenômeno histórico antigo. Se alguém pensava que depois dos atos atrozes da Shoah, este fenômeno desapareceria, é evidente que se equivocava", declarou Netanyahu em um discurso. "O triste é que, enquanto nós observamos esse dia em Jerusalém, outros escolheram assistir a um espetáculo de ódio contra Israel, no coração da Europa", acrescentou. "Estou profundamente indignado porque, num dia como hoje, foi inaugurada uma conferência em Genebra que aceita o racismo, e que teve como principal participante Mahmmoud Ahmadinejad, um homem que já pediu para apagar Israel do mapa", lamentou Peres. Nesta terça-feira, às 7h00 GMT, as sirenes soaram durante dois minutos em Israel para relembrar o Holocausto. E tudo parou em homenagem aos seis milhões de mortos judeus. Mais de 230.000 sobreviventes do Holocausto vivem atualmente em Israel.

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