sábado, 30 de maio de 2009

Aliados rejeitam apuração do Tribunal de Contas da União na CPI da Petrobras

A tropa de choque do governo Lula começou a atuar antes mesmo de instalada a CPI da Petrobras. Na quinta-feira, o líder do governo no Senado Federal, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o senador Paulo Duque (PMDB-RJ), ambos cotados para a relatoria da CPI, disseram que são contra a requisição da investigação do Tribunal de Contas da União, que aponta o uso freqüente de contratos turbinados por termos aditivos que elevam custos de obras e serviços da estatal. "Não vamos fazer uma devassa na Petrobras. Esta é uma CPI com foco determinado", disse Romero Jucá. Já Paulo Duque se mostrou favorável a um diálogo com o Tribunal de Contas da União, mas disse não ser o caso de pedir as investigações do tribunal. Inácio Arruda (PCdoB-CE), também da CPI, ironizou: "Se a CPI da Petrobras partir para analisar aditivos de contratos, aí vamos ter de fazer uma CPI igual praticamente em todo o Brasil, até porque todos os contratos são aditivados no Brasil”. Esse é o tipo de comunista atual no Brasil. Os governistas ocuparão 8 das 11 vagas de titulares.

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