sábado, 2 de maio de 2009

Gilmar Mendes descarta investigar ministro suspeito de usar esquema para facilitar viagens

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, descartou na quinta-feira abrir uma investigação contra o ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Ele é suspeito de ter usado a prerrogativa concedida aos ministros do Superior Tribunal de Justiça para facilitar o embarque e desembarque de familiares e de amigos em viagens internacionais, sem a necessidade de serem vistoriados pela Receita Federal. Gilmar Mendes saiu em defesa do colega e disse que não há privilégios para ministros. Segundo o presidente do Supremo, os procedimentos adotados são para garantir segurança. "Não tem investigação a ser feita. Não se atribui a ele nenhuma prática abusiva. Há medidas que são tomadas em relação ao caráter cerimonial e de segurança dos ministros, alguns auxílios, que se prestam nos aeroportos. Não há nenhuma conotação de privilégio. Isso é fato", afirmou. Ora, ministro Gilmar Mendes, é privilégio sim, sim senhor. E o ministro deveria ser o primeiro a impor que sua família ficasse na fila no aeroporto. Pior ainda, que história é essa de parente de ministro do Supremo ser dispensado da revista de bagagem na chegada nos aeroportos, de volta do Exterior? Isso é inqualificável.

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