quinta-feira, 14 de maio de 2009

Papa condena muro erguido por Israel como símbolo de "impasse"

O papa Bento 16 condenou nesta quarta-feira o muro erguido por Israel em volta da Cisjordânia. Ao lado da parede, que descreveu como símbolo do "impasse' entre Israel e os palestinos, o papa exortou ambos os lados a romper a "espiral de violência". Ele falou em um campo de refugiados em Belém, a cidade onde Jesus teria nascido. Esse era o tipo de linguagem que os palestinos esperavam da visita de um dia feita pelo papa à Cisjordânia ocupada por Israel, em meio a sua visita de cinco dias à Terra Santa, focada principalmente em Jerusalém. O papa alemão, que vem sendo criticado em Israel pelo que judeus interpretaram como sendo falta de emoção pessoal em declarações que fez sobre o Holocausto, produzido pelos alemães, pelos nazistas, pelas forças armadas nazistas às quais o papa serviu, teve o cuidado de enfatizar que o conflito envolve os dois lados e conclamou por uma paz justa e duradoura. "Dos dois lados do muro é preciso grande coragem para que o medo e a desconfiança possam ser superados e para que seja possível resistir ao desejo de retaliar por perdas e feridas", disse ele.

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