quinta-feira, 14 de maio de 2009

Polícia Federal desmonta pirâmide financeira de R$ 2 bilhões

A Operação "M", deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal no Rio Grande do Sul, foi causada pela crise financeira. A Polícia Federal desarticulou uma quadrilha que montou uma pirâmide financeira no Estado ao longo de cinco anos. O valor pode chegar a R$ 2 bilhões, mas é totalmente impreciso. Alguns investidores preferiram se retrair diante do cenário ruim no mercado financeiro e tentaram resgatar os recursos que tinham aplicado na pirâmide, mas não conseguiam. Em fevereiro deste ano, um dos investidores lesados denunciou o esquema para a Polícia Federal. Ele também deveria ter sido preso, porque investia em um esquema não autorizado a funcionar como financeira ou banco pelo Banco Central. Uma mulher, com experiência no mercado financeiro, comandava o esquema. Ela era a responsável pela captação dos recursos, feita de forma ilegal porque não possuía autorização do Banco Central para operar como uma instituição financeira. O esquema no Rio Grande do Sul começou a ser montado há cerca de cinco anos, baseado na promessa de rendimentos que variavam entre 3% e 8% ao mês. É engraçado que a Polícia Federal não investigue cooperativas e associações de classe, federações classistas, que funcionam como bancos sem autorização oficial para tal do Banco Central, e que se encontram sem qualquer fiscalização por esta instituição, apesar de uma delas, muito conhecida, ter sofrido uma denúncia formal na superintendência regional do Banco Central. A Polícia Federal no Rio Grande do Sul poderia informar por que não faz estas investigações?

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