segunda-feira, 1 de junho de 2009

Desastre com Airbus da Air France é o maior do mundo

O Airbus A330-200 da Air France que desapareceu nesta segunda-feira, em alto mar, depois de passar por Natal (RN), emitiu uma mensagem informando perda de pressurização e falha no sistema elétrico do aparelho. O vôo AF 447 decolou por volta das 19 horas de domingo do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e deveria pousar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, por volta das 11 horas local (6 horas de Brasília). A Air France afirmou que a aeronave "cruzou uma zona com forte turbulência" por volta das 23 horas (horário de Brasília) e enviou alerta automático sobre problemas no circuito elétrico às 23h14. Há suspeitas de que o avião possa ter sido abatido por míssil disparado por terroristas, ou por bomba colocada a bordo por terroristas, programada para explodir em alto mar. Quando o Airbus da Air France desapareceu dos controles, ele estava a cerca de 560 quilômetros de Natal (RN). A informação prestada por rádio pela tripulação no último contato era a de que o aparelho iria ingressar no espaço aéreo Dakar - Senegal, em uma distância que chegaria a cerca de 1.230 quilômetros de Natal, por volta das 23h20. Ao sair do Cindacta 3, às 22h48m, o Airbus voava a 35 mil pés (cerca de 11 quilômetros de altura), a uma velocidade de 840 quilômetros horários. Mesmo tendo se desvinculado do Cindacta 3 ela deveria informar via rádio, por volta das 23h20, que estava sendo monitorada pelo controle aéreo Dakar - Senegal, o que não ocorreu. O piloto do Airbus A300-200 tinha 11 mil horas de vôo. Cinco aeronaves da FAB já iniciaram as buscas nesta segunda-feira. Há uma hipótese, pouca admitida por especialistas, de que o Airbus A330 possa ter sido atingido por um raio. Ele também pode ter caído por explosão de bomba, o que causaria despressurização. O avião transportava 228 pessoas, sendo 12 tripulantes e 216 passageiros (82 mulheres, 126 homens, sete crianças e um bebê). Três navios participam das buscas. Por volta das 9h30 partiu de Natal (RN) o navio-patrulha Grajaú, com cerca de 30 militares a bordo, o qual chegará por volta das 21h30 desta terça-feira ao local. A corveta Caboclo, com cerca de 50 militares, também partiu na manhã desta segunda-feira de Maceió (AL), mas deve chegar ao local somente na quarta-feira, depois das 20 horas. O navio será usado nas buscas e no reabastecimento do Grajaú. A maior embarcação envolvida nas buscas é a fragata Constituição, que partiu de Salvador (BA) às 15 horas, com cerca de 200 militares e um helicóptero Lynx a bordo. O navio deve chegar ao local das buscas nesta quarta-feira, por volta das 21 horas. A Marinha brasileira também coordena ações de buscas com navios comerciais que estejam previstos para cruzarem a área estimada do desaparecimento. Quatro navios foram acionados para ajudar nas buscas: Lexa Maersk, Jo Cedar, Ual MTexas e Stolt Inspiration. Nesta segunda-feira a Air France admitiu o desastre e expressou "sinceras condolências" às famílias e amigos de pessoas que estavam a bordo do vôo AF 447.

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