quinta-feira, 11 de junho de 2009

Garotinho troca de partido mais uma vez, sai do PMDB e vai para o PR

Já mirando as eleições do próximo ano, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, deixou o PMDB para se filiar ao PR. A troca de partido foi anunciada por ele em seu blog. Ele fez a troca de partido, mais uma na sua vida política, por meio de uma carta enviada ao presidente licenciado do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), e à presidente em exercício do partido, Íris Resende (GO). Disse ele, em um trecho: "Quando me filiei ao PMDB foi uma grande honra para mim. O PMDB é filho direto do histórico MDB, que enfrentou a ditadura com destemor. O PMDB de nosso Ulisses Guimarães, que em 1973 lançou sua anticandidatura, numa chapa com o também inesquecível presidente da ABI, Barbosa Lima Sobrinho, contra o candidato da ditadura, Ernesto Geisel. Ulisses, que no seu empenho por eleições diretas ficou conhecido como o Senhor Diretas. Ulisses Guimarães que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte, que em 5 de outubro de 1988 promulgou a Constituição Cidadã. Porque trazia para a vida política brasileira o conceito de cidadania, dos direitos e deveres dos cidadãos, que nunca antes foram levados em consideração em nosso País... Quando me filiei ao PMDB, entrei como soldado para contribuir para o fortalecimento do PMDB no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil. A Governadora à época, Rosinha Garotinho, minha esposa, acompanhou minha decisão, assim como a maior parte dos prefeitos do interior do estado, deputados federais, estaduais e vereadores. Fizemos do PMDB o maior partido do Estado do Rio. Um partido forte e com um governo forte, que deixou marcas profundas e programas que serviram de modelo para o Brasil.... Coloquei meu nome à disposição para ser o candidato do PMDB à Presidência da República e venci as prévias (mentira, perdeu para Germano Rigotto, levando por um critério de apuração absolutamente picareta). O partido acabou não lançando candidato próprio, abdicando de um direito que foi resultado de uma luta histórica do PMDB: a realização de eleições diretas para Presidente da República.... Companheiros militantes, não posso concordar com os rumos que o PMDB está tomando no Estado do Rio de Janeiro. Não quero compactuar com o retrocesso que nosso Estado está vivendo, com a descontinuidade de um programa de governo que tinha como foco desenvolver e distribuir... Por isso, peço licença aos companheiros do PMDB para me retirar do partido”. E assim, Garotinho, que criticava Lula, agora se atira nos braços de Lula e do PT, indiretamente, por meio do PR, sigla subalterna do PT. Aliás, o PT foi o primeiro partido de Garotinho. Ou seja, ele é da mesma pipa.

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