quinta-feira, 11 de junho de 2009

José Sarney nega que neto tenha sido contratado por ato secreto do Senado Federal

O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), negou nesta quarta-feira que a nomeação de seu neto, João Fernando Michels Sarney, para integrar o quadro de servidores da Casa, tenha ocorrido por meio de um boletim administrativo secreto. Sarney prometeu acabar com as nomeações em boletins suplementares. Ele chegou ao Senado nesta quarta-feira com a cópia de um boletim administrativo para afirmar que a contratação de seu neto ocorreu dentro da legalidade, mas não mostrou o documento para os jornalistas. "O que posso dizer é que os jornais hoje estão trabalhando sob uma informação totalmente inexata, que teria sido nomeado um neto meu num boletim secreto. Está aqui o boletim do dia 1º de fevereiro de 2007, publicado aqui no Senado. Isso aqui mostra perfeitamente que está sendo trabalhada uma informação totalmente inexata no que diz respeito ao nome desse rapaz", disse ele. Sarney prometeu acabar com o sistema de boletins suplementares. O presidente do Senado disse ainda que não fez nenhuma pressão para que seu neto fosse contratado para trabalhar no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), seu aliado político. João Fernando, que ainda não tem curso superior, esteve lotado até 3 de outubro do ano passado e recebia um salário de R$ 7.600,00.

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