domingo, 21 de junho de 2009

Líder supremo do Irã nega fraude em eleição e manda manifestantes pararem protestos

Em sua primeira aparição pública desde o início da crise política no Irã, na sexta-feira, o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, defendeu a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, rejeitou as denúncias da oposição de fraude eleitoral e ordenou aos manifestantes que devem parar com os protestos que ocupam as ruas de Teerã há sete dias. Em um discurso agressivo, Khamenei encerrou a esperança da oposição por negociação e afirmou que os manifestantes seriam "responsabilizados pelo caos" se não encerrarem os dias de protestos massivos, os maiores desde a Revolução Islâmica de 1979. "Há uma diferença de 11 milhões de votos. Como alguém pode fraudar 11 milhões de votos?", disse o fascista islâmico Ali Khamenei. "O povo escolheu quem queria. A eleição demonstrou a confiança no regime islâmico", reafirmou ele, argumentando que o pleito teve uma participação recorde de 85%, em um exemplo típico de tautologia de aiatolá. O discurso deu força à autodefesa do fascista e racista Mahmoud Ahmadinejad. Em um sermão para dezenas de milhares de pessoas na Universidade de Teerã (que desastre, um inimigo declarado da liberdade de pensamento expondo sua fúria totalitária em um ambiente universitário), Khamenei destacou o fato de que cerca de 40 milhões de iranianos (85% da população) apoiaram com seu voto os princípios da revolução em uma "festa histórica". Essa é a tautologia, milhões de iranianos estão nas ruas há uma semana perguntando onde enfiaram os seus votos.

Nenhum comentário: