sexta-feira, 19 de junho de 2009

Menino Sean Goldman vai ficar com pai norte-americano até fim de recurso judicial

O juiz Rafael de Souza Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro, determinou que Sean Goldman, de 9 anos, fique sob os cuidados de seu pai antes mesmo do julgamento do recurso que suspendeu o retorno imediato do menino aos Estados Unidos. Pela nova decisão, a criança ficará com o norte-americano David Goldman das 9 horas de segunda-feira às 20 horas de sábado, ininterruptamente, sempre que o norte-americano estiver no Brasil. No dia 1º, o juiz havia determinado que Sean Goldman fosse entregue ao consulado norte-americano no Rio de Janeiro em um prazo máximo de 48 horas, de onde partiria para os Estados Unidos com o pai. O padrasto da criança, João Paulo Lins e Silva, obteve no Tribunal Regional Federal uma liminar suspendendo a sentença e conseguiu mantê-lo no Brasil. De acordo com a nova sentença do juiz Pereira Pinto, a decisão terá validade até que o recurso do padrasto seja julgado ou que alguma decisão em contrário seja proferida por instâncias superiores. Nascido nos Estados Unidos, Sean veio ao Brasil em 2004, trazido pela mãe, Bruna Bianchi. Desde então o pai tenta levar o filho de volta aos Estados Unidos com base na Convenção de Haia sobre sequestro internacional de crianças. Com a morte de Bruna, no ano passado, a batalha judicial passou a ser travada por David Goldman e o padrasto do menino. Após mais de quatro anos afastados, Sean e o pai se encontraram neste ano no Rio, onde o menino mora com o padrasto, os avós maternos e a irmã, fruto do relacionamento de Bruna com Lins e Silva.

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