segunda-feira, 1 de junho de 2009

PT e PMDB se desentendem sobre comando da CPI e abrem espaço para oposição

A um dia da instalação da CPI da Petrobras, os principais líderes alinhados com o Palácio do Planalto e responsáveis pela blindagem do governo Lula e da estatal ainda se desentendiam nesta segunda-feira sobre os rumos da investigação. Senadores que acompanham as articulações sustentam que o clima entre o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), e o líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), continua tenso em torno da definição do comando da CPI. Uma reunião que estaria sendo articulada pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney, entre a cúpula dos dois partidos, pretende acalmar os ânimos. Roseana Sarney quer quebrar as resistências de Renan Calheiros às indicações do líder do PT. Renan não tem demonstrado interesse em entregar a relatoria ao líder do governo no Senado Federal, senador Romero Jucá (RR), nem a presidência a atual líder do governo no Congresso, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC). O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto (AM), afirmou que a oposição deve lançar candidato à presidência da CPI, provavelmente o senador Antonio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA).

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