quarta-feira, 24 de junho de 2009

Senadores consideram afastamento insuficiente e cobram eleição de diretor em plenário

A indicação dos novos servidores que vão ocupar a diretoria geral e a de Recursos Humanos do Senado anunciada nesta terça-feira foi criticada por líderes governistas e da oposição. Senadores consideraram um movimento insuficiente frente à crise dos atos secretos, mas avaliam que a medida dá fôlego para o presidente da instituição, José Sarney (PMDB-AP), permanecer no cargo. O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), disse que conversou com o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), sobre o "histórico" de Haroldo Tájira, servidor de carreira do Senado, nomeado para a diretoria geral no lugar de Alexandre Gazineo, e de Dóris Marize Peixoto, para substituir Ralph Campos na diretoria de Recursos Humanos. Senadores comentam que os servidores não representam estabilidade porque Tájira, que trabalha na primeira secretaria, teria ligações com o ex-primeiro-secretário Efraim Moraes (DEM-PB), alvo de inúmeras denúncias de má gestão na tesouraria do Senado, enquanto Dóris foi envolvida no escândalo dos atos secretos.

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