domingo, 7 de junho de 2009

Tentativa de secessão no Peru termina com a morte de mais de 20 policiais

Mais de 50 pessoas morreram em confrontos entre secessionistas indígenas e a polícia no norte do Peru desde sexta-feira. Novas mortes ocorreram no sábado, quando forças policiais empreenderam uma ação para tentar libertar 38 policiais que tinham sido feito reféns pelos índios que assumiram uma iniciativa armada de secessão. Um total de 22 policiais, que estavam rendidos, foram assassinados pelos índios secessionistas. No confronto ainda resultaram mortos outros 30 índios que participaram da ação armada. Na operação de sábado, foram nove os policiais reféns mortos. Os policiais foram feitos reféns pelos índios secessionistas, comandados por organizações internacionais, em “protesto” contra decretos do governo Alan García que permitem a exploração de petróleo e minério na selva peruana. Os índios secessionistas pretendiam separar a região do resto do país, cortando a circulação nas estradas da região, na área conhecida como "Curva do Diabo", próximo da cidade de Bagua (a 710 quilômetros de Lima). O presidente Alan Garcia disse que os índios protestantes atacavam seu próprio país e agiam como terroristas. O presidente também sugeriu que os indígenas agiam incitados por grupos estrangeiros. O governo impôs toque de recolher, mas os indígenas continuaram a bloquear estradas na região amazônica no sábado. Mas, na noite de sábado, os indígenas começaram a se retirar e a abandonar os bloqueios das estradas. A organização secessionista que dirige a insurreição dos índios chama-se Aidesp, e um de seus dirigente é Rubén Binari.

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