quinta-feira, 30 de julho de 2009

Colômbia diz que advertiu Venezuela sobre lança-foguetes achados com as Farc

No dia seguinte ao anúncio o presidente Hugo Chávez de que estava chamando de volta o embaixador venezuelano em Bogotá, o governo da Colômbia afirmou nesta quarta-feira que tinha advertido à Venezuela desde 2 de junho sobre a posse de lança-foguetes suecos, adquiridos por Caracas, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e traficante de cocaína). Em uma declaração oficial divulgada na 11ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mecanismo de Diálogo e Concertação de Tuxtla, realizada na Costa Rica, o governo colombiano informa que "no dia 2 de junho, o chanceler da Colômbia, Jaime Bermúdez, entregou ao chanceler da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, durante uma reunião reservada em São Pedro de Sula (Honduras) um documento no qual se evidencia a posse desses lança-foguetes por narcoterroristas das Farc". Este armamento, acrescenta o texto, faz parte do lote vendido da Suécia para a Venezuela em 1988. "Na mesma reunião, o chanceler Bermúdez entregou também um documentário no qual dois terroristas das Farc mencionam a colaboração por parte de três altos funcionários do governo venezuelano na entrega de lança-foguetes de características similares aos que posteriormente foram apreendidos pela polícia colombiana", manifestou Velázquez. O governo colombiano assegurou que entregou a informação à Venezuela "de maneira discreta com o propósito de obter um esclarecimento" por parte de Caracas, mas que, até o momento, o governo de Chávez "não deu resposta alguma”. Na terça-feira, o clown caribenho Chávez ordenou congelar as relações comerciais com a Colômbia por causa do que chamou de "acusações irresponsáveis" de Bogotá. Chávez também ordenou a retirada do embaixador venezuelano na Colômbia, Gustavo Márquez, e advertiu que romperá definitivamente os laços com a Colômbia diante de uma eventual "próxima declaração verbal" do governo de Uribe que signifique "uma nova agressão". É um petulante, agressor, e perigoso, porque obviamente procura um confronto militar.

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