terça-feira, 28 de julho de 2009

Corregedor-geral da Justiça Federal pede informações sobre grampos de Sarney

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Hamilton Carvalhido, deu prazo de 48 horas para que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região informe as providências tomadas sobre o vazamento das conversas telefônicas do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, durante a Operação Boi Barrica, e ligam Sarney aos atos secretos do Senado e ao ex-diretor-geral da Casa, o inefável Agaciel Maia. A investigação está sob sigilo. As gravações foram divulgadas na semana passada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e mostram o presidente do Senado e seu filho, Fernando Sarney, negociando a contratação Henrique Dias Bernardes, de 27 anos, namorado da neta de Sarney, Maria Beatriz Sarney. O advogado Eduardo Ferrão, que defende o filho do senador, disse que os grampos foram "mutilados" e "não indicam nenhum ato ilícito".

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