quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cristina Kirchner aceita reduzir seus super-poderes

A presidente da Argentina, a populista peronista Cristina Kirchner assinou nesta quarta-feira um decreto que reduz os "superpoderes econômicos", denominação das prerrogativas que seu governo possui para alterar quase 50% do Orçamento Nacional sem necessidade de aprovação do Parlamento, o que é denotativo de uma república bananeira. E o que comprova que é efetivamente “república bananeira” é o fato dela ter usado um decreto, e não ter promovido uma alteração legislativa. Por decreto ela pode mudar de novo a qualquer momento. Graças aos poderes especiais, em 2009, o governo populista de Cristina Kirchner já alterou mais de 20% do Orçamento. Pressionada pela oposição, e sem contar com uma maioria assegurada no Parlamento para renovar seus superpoderes em agosto, a própria Cristina Kirchner resolveu se auto-limitar nos poderes especiais a um teto de 5% do Orçamento para alterações sem qualquer justificativa. Os superpoderes foram usados intensamente desde 2002 com o argumento de que o país estava recuperando-se da maior crise econômica de sua história. É uma balela, a economia da Argentina não se recuperou até hoje, o país continua vivendo na farsa, em absoluta ficção, e uma prova inconteste disso é a permanente crise energética.

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