terça-feira, 14 de julho de 2009

Demanda por celulose se mantém e Suzano reafirma plano de investimentos

A Suzano Papel e Celulose anunciou nesta terça-feira a manutenção do plano de investimento de US$ 6,6 bilhões até 2018. A intenção é reforçada principalmente pelo crescimento da demanda global por celulose oriunda do eucalipto, impulsionada pelo mercado chinês. O presidente da companhia, Antônio Maciel Neto, explicou que as vendas da Suzano ficaram estáveis no primeiro semestre, na comparação com igual período em 2008. Este quadro deveu-se basicamente ao mercado chinês, cujas compras compensaram a retração dos tradicionais mercados europeu e norte-americano. De janeiro a junho, as importações totais chinesas de celulose cresceram 60%, de acordo com o executivo. Em relação às vendas da Suzano, o mercado chinês absorveu 50% do total. Antes da crise, o país asiático era destino de algo entre 20% e 30% das exportações da companhia. "Os chineses tinham estoques muito reduzidos no início da crise. Além disso, estão substituindo a produção local, que é mais cara e poluente, e a própria economia local se mantém em alta", afirmou Maciel Neto. A China passou a ocupar o posto de principal mercado da Suzano, substituindo a Europa. O Velho Continente é o destino de entre 30% e 35% das exportações da empresa. Anteriormente, esta proporção atingia os 50%. As vendas para a América do Norte representam cerca de 10% do total. Maciel Neto observou que fatia da China nas compras da Suzano tende a cair para um patamar entre 30% e 40%, com a retomada dos tradicionais mercados.

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