quarta-feira, 1 de julho de 2009

Democratas conquistam controle total do Senado dos Estados Unidos

O Partido Democrata, do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou, nesta terça-feira uma maioria de 60 cadeiras no Senado norte-americano, o que, a princípio, permite que os governistas evitem a tática conhecida como “filibuster”, que pode ser usada pela oposição para obstruir projetos de lei na Casa. A maioria de 60 cadeiras (formada por 58 democratas e dois senadores independentes, que costumam votar com o partido) foi conquistada após a Suprema Corte de Minnesota ter dado, nesta terça-feira, a vitória ao democrata Al Franken nas eleições para o representante do Estado no Senado, realizadas no último mês de novembro. A disputa a respeito da cadeira de Minnesota no Senado norte-americano começou na noite das eleições, em 4 de novembro. A apuração eletrônica apontava que o candidato do Partido Republicano, Norm Coleman, teria uma vantagem de apenas 215 votos sobre Franken, o que, pela lei estadual, levou a uma recontagem manual dos votos. A recontagem, cujo resultado foi anunciado em 5 de janeiro, apontou Franken como o vencedor das eleições, mas o candidato republicano questionou o resultado na Justiça. Coleman e seus advogados argumentavam que votos de eleitores que não votaram em suas seções habituais teriam sido injustamente rejeitados na recontagem. A Suprema Corte de Minnesota, no entanto, rejeitou seus argumentos, o que fez com que o republicano reconhecesse a derrota nesta terça-feira. Ao acumular 60 das 100 cadeiras que formam o Senado, os democratas podem impedir a tática do "filibuster", que é a obstrução à aprovação de uma lei. No passado, um senador poderia causar o adiamento ao permanecer discursando indefinidamente na Casa. Atualmente, um senador precisa apenas indicar estar obstruindo, ou efetuando “filibustering”, impedindo assim que o Senado passe para outros temas até que o projeto de lei seja recolhido ou uma maioria reúna 60 votos para aprovar a lei.

Nenhum comentário: