domingo, 5 de julho de 2009

Justiça do Distrito Federal concede liberdade ao fundador da Gol

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal autorizou na última quinta-feira que o empresário Nenê Constantino, de 78 anos, fundador da Gol, responda em liberdade a acusação de ser o mandante do assassinato de um líder comunitário em 2001. Constantino já cumpria prisão domiciliar desde o mês de maio deste ano, devido à necessidade de acompanhamento médico. "Ele vai continuar em casa, mas agora terá o direito de ir e vir quando quiser", afirmou o advogado do empresário, Hermano Camargo Junior. Segundo a polícia, o assassinato de Márcio Leonardo de Souza Brito foi motivado pela disputa por um terreno em Brasília, pertencente a Constantino. O empresário é pai de Constantino de Oliveira Júnior, presidente da companhia aérea, e foi presidente do Conselho de Administração da Gol. Brito liderava um grupo de 30 famílias que ocupavam um terreno em Taguatinga pertencente à viação Planeta e foi assassinado para facilitar a retirada dos invasores. Testemunhas relataram ameaças de Constantino aos ocupantes entre 1999 e 2001.

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