quinta-feira, 30 de julho de 2009

Verbas da Eletrobrás foram para contas dos Sarney

O Instituto Mirante, ONG presidida por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP), e alvo de investigações da Polícia Federal, recebeu R$ 220 mil da Eletrobrás para financiar projetos culturais no Maranhão, com base na Lei Rouanet, mas R$ 116 mil foram parar em contas de empresas ligadas à família Sarney. Auditores do Ministério da Cultura descobriram ainda que parte dos gastos declarados pela ONG não confere com os extratos bancários do instituto. O MinC ameaça levar o caso ao Tribunal de Contas da União. Por causa dos problemas, a ONG chegou a ser declarada inadimplente seis vezes. O instituto usou empresas ligadas à família Sarney para justificar o uso de mais da metade dos recursos. Só a TV Mirante emitiu recibos no valor de R$ 67 mil, a título de venda de publicidade para os dois projetos. A Rádio Mirante recebeu R$ 7,2 mil, e a Gráfica Escolar, R$ 6 mil. A lista de notas inclui até a Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês (Abom), uma das ONGs da família suspeitas de desviar recursos públicos. A Abom emitiu duas notas no valor total de R$ 9 mil.

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