quarta-feira, 1 de julho de 2009

Votação no Senado Federal termina em bate-boca

A votação dos nomes dos novos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público terminou em confusão e bate-boca na noite desta terça-feira no Senado Federal. Os dois candidatos foram rejeitados. O vice-presidente da Casa, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que comandava a sessão, fechou a votação mesmo com parlamentares presentes. Os senadores que não votaram alegaram desatenção e começaram o bate-boca no plenário. Primeiramente, os senadores rejeitaram o nome de Nicolao Dino. Logo depois, também negaram a indicação de Diaulas Ribeiro. Foi esta última votação que causou polêmica. A indicação de Diaulas Ribeiro precisava de 41 votos para ser aprovada. Ele teve 39 votos favoráveis. No entanto, quatro parlamentares que estavam no plenário não votaram e Perillo fechou a votação. Revoltado com a rejeição, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que é promotor de carreira, partiu para o ataque aos colegas. “Vamos parar as votações. O Senado não pode macular a imagem de integrantes do Ministério Público. Quantos integrantes do Ministério Público serão maculados por conta da crise do Senado?”, questionou Demóstenes Torres. Diante da polêmica, o senador Marconi Perillo tentou reverter o resultado com uma manobra: a votação seria refeita, sob a alegação de erro do painel eletrônico do plenário. Para viabilizar a medida, o vice-presidente colocou em discussão um requerimento que autorizava outra votação. A proposta foi rejeitada pelos senadores. Os resultados contrários às duas indicações foram mantidos. Mesmo assim, os senadores decidiram marcar uma outra votação para reavaliar a indicação de Nicolao Dino. É uma esculhambação total.

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