terça-feira, 4 de agosto de 2009

DEM descarta nova representação, mas pedirá afastamento de José Sarney

A tentativa do líder do DEM no Senado Federal, senador José Agripino (RN), de endurecer o discurso contra o presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), não foi confirmada pela bancada. Reunido na tarde desta terça-feira, os senadores democratas decidiram manter o pedido de afastamento do peemedebista, ao invés de cobrar a renúncia, como José Agripino defendia, e também recuou de apresentar uma nova representação. O líder acolheu a decisão da bancada, mas em troca recebeu o compromisso de que os três votos do partido no Conselho de Ética serão iguais. "Sempre tomamos uma posição que traduza a uniformidade do partido e decidimos manter o pedido de afastamento do presidente Sarney da presidência para garantir isenção às investigações. O voto do DEM será uniforme no Conselho de Ética", disse ele. Durante a reunião, o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), teria dito que não votaria contra Sarney. O argumento seria de que não se sente confortável por ter um cargo na Mesa. O DEM avalia se ele pode ser substituído no colegiado, ou se apenas não vai comparecer. A bancada encomendou ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), um parecer sobre as 11 acusações que estão no conselho contra Sarney. A idéia é avaliar o que tem ou não respaldo jurídico para avançar no conselho. No encontro, os senadores do DEM foram alertados que há acusações que podem ser derrubadas por não responderem às exigências do conselho.

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