terça-feira, 25 de agosto de 2009

Justiça decreta sigilo em parte do processo contra Edir Macedo

O juiz Gláucio Roberto Brittes de Araújo, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, determinou segredo de Justiça em parte da ação criminal contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus, acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O processo foi aberto em 10 de agosto. A ação é composta por seis volumes e três serão mantidos sob sigilo, os que tratam de extratos bancários. A Justiça acolheu a denúncia do Ministério Público de São Paulo, que acusa Edir Macedo e os demais envolvidos de há cerca de 10 anos se utilizar da Igreja Universal para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis. Foram denunciados, além de Edir Macedo, Alba Maria da Costa, Edilson da Conceição Gonzales, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luís Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva, Osvaldo Scriorilli e Veríssimo de Jesus. A investigação mostra que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda. A movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido para comprar emissoras de TV e rádio, financeiras e agência de turismo e jatinhos.

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