quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Revista The Economist diz que PT e Lula fazem tudo pelo poder

A revista inglesa The Economist, antiga admiradora de Lula e de seu governo, volta à carga esta semana com mais um texto sobre o presidente do Brasil e o PT. Na edição passada, em um editorial, esculhambou a política externa de Celso Amorim e perguntou: “De que lado está o Brasil?” Nesta edição, sustenta que o partido se transformou em uma força empenhada apenas em manter Lula no poder. A matéria diz: “Quando o PT foi criado, em 1980, foi visto como uma organização política especial: socialista, ética, jovem, até romântica. Aos poucos, seu papel se reduziu a fazer com que Lula, ex-torneiro mecânico e líder sindical, fundador do partido e seu líder inconteste, chegasse ao poder e lá se mantivesse”. Aí estaria a origem dos recentes problemas do partido, que culmina com a saída dos senadores Marina Silva e Flávio Arns, que acusa seus colegas de terem “jogado a moralidade no lixo”. A revista lembra, em seguida, que os problemas mais recentes do partido se devem ao fato de Lula ter usado a sua força para apoiar José Sarney, do PMDB, em um esforço para manter a atual coalizão de poder e dar suporte à candidatura presidencial de Dilma Rousseff em 2010. Dilma é caracterizada como uma “recruta relativamente nova” do PT, com uma capacidade “impressionante” de trabalho, mas, diz a revista, falta-lhe o carisma de Lula. A publicação lembra o episódio do falso doutorado de Dilma Rousseff e a acusação que lhe faz Lina Vieira. E continua: “Talvez, o pior para a candidatura de Dilma seja o fato de que Marina Silva, que tem muitas das qualidades que lhe faltam, está pronta para concorrer à Presidência da República pelo Partido Verde. Marina também não é muito carismática, mas é uma das poucas pessoas do meio político cuja biografia pode rivalizar com a de Lula”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Coisa pra inglês... ler! Arno Edgar Kaplan