sábado, 8 de agosto de 2009

Secretário do Ministério da Fazenda diz que poupança não justifica desoneração imediata de fundos

O aumento dos depósitos em caderneta de poupança em julho foi acompanhando por um crescimento de outras aplicações e ainda não indica a necessidade de desonerar os fundos de investimento, conforme avaliação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. “Por enquanto, na nossa análise, o movimento ainda está dentro do normal. Tivemos um aumento de captação na poupança, mas também teve um aumento de captação de todos os fundos”, afirmou o secretário nesta sexta-feira. Em julho, os depósitos líquidos em cadernetas de poupança somaram R$ 6,67 bilhões, o maior nível para o mês desde 1994, segundo números do Banco Central. No período, o mercado doméstico de fundos apresentou captação líquida positiva de R$ 30,4 bilhões, de acordo com a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento). A poupança vem ganhando competitividade frente a outras modalidades de investimento por conta da redução do juro promovida pelo Banco Central a partir de janeiro. Para reduzir essa vantagem comparativa, que poderia ameaçar o financiamento da dívida pública, o governo anunciou em maio a intenção de taxar a poupança com imposto de renda a partir de 2010.

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