terça-feira, 25 de agosto de 2009

Senado vai derrubar mudanças aprovadas por Câmara na reforma eleitoral

As articulações dos senadores em torno da reforma eleitoral mostram que parte das inovações aprovadas na Câmara serão derrubadas. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), um dos relatores da matéria, afirmou nesta segunda-feira que vai propor que seja retirada da proposta a determinação para que a Justiça Eleitoral realize uma auditoria em 2% das urnas eletrônicas do País. Você não desconfiaria diante da insistência de alguns políticos em evitar que haja uma auditoria das urnas? Para Eduardo Azeredo, o político que inaugurou “mensalão” no Brasil com os serviços do publicitário mineiro Marcos Valério, esse tipo de auditoria seria um retrocesso. Pela proposta encaminhada pela Câmara, a partir das eleições de 2014 os votos registrados nas urnas eletrônicas seriam impressos e o Tribunal Superior Eleitoral teria que contratar auditorias independentes para a conferência de 2% das urnas eletrônicas de cada zona eleitoral, respeitado o limite mínimo de três máquinas por município. Outra modificação defendida pelo senador é a retirada da medida que autoriza o chamado voto em trânsito, que permitiria a participação de pessoas que trabalham no dia da eleição em locais diferentes do seu município, como pilotos e comissários de aviões ou motoristas de ônibus e caminhões. "Não temos estrutura para isso. Acho melhor adiarmos essa discussão", afirmou ele. O homem realmente é do século passado.

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