domingo, 9 de agosto de 2009

Senadora democrata usou cota aérea para turismo

Suplente do Conselho de Ética do Senado Federal, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) usou verba pública para pagar viagens de turismo para ela, marido, filhos, além de outros parentes, amigos, o advogado e a mulher do advogado, no País e no Exterior. Isso é o que se chama de total deslumbramento com o mandato. Ela custeou passagens e, em alguns casos, até estada em hotéis. Em seu primeiro mandato, ela bancou essas despesas com recursos de sua cota aérea, criada para permitir o deslocamento de congressistas no exercício da atividade parlamentar. O ato do Senado que regulamenta a concessão das passagens não prevê o uso da cota para pagamento de hotel. Os cartões de embarque e comprovantes de passagens e hospedagem descontadas da cota da senadora de maio de 2007 a fevereiro de 2008, somando cerca de R$ 160 mil, estão contidos em mais de 320 folhas. Foram mais de 240 viagens em menos de 300 dias, o que equivale a quase uma passagem por dia. Mais da metade dos bilhetes (124) foi emitida em nome de membros das famílias Ciarlini e Rosado (sobrenome de seu marido, Carlos Augusto). Rosalba é o primeiro caso detalhado no Senado de descontrole no uso da cota aérea na conta do contribuinte. A senadora financiou, por exemplo, a vinda de sua filha Karla, e do genro alemão Jan Nabendahl, de Frankfurt para Natal, em novembro de 2007, ao custo de R$ 5.813,00. Presenteou outro membro da família, Luana Rosado, e uma pessoa chamada Tricia Maia, com uma viagem para Lisboa, Barcelona e Paris, no valor de R$ 7.457,00.

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