segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Suprema Corte hondurenha fecha a porta para retorno do golpista Zelaya ao poder

A Suprema Corte de Honduras informou que o presidente deposto e expulso, o golpista Manuel Zelaya, vai enfrentar julgamento se retornar ao país, diminuindo as chances de uma saída negociada para a crise política que dura quase dois meses. A manifestação foi uma resposta do tribunal à consulta que o presidente interino, Roberto Micheletti, enviou ao Judiciário sobre o Acordo de San José, a proposta de conciliação feita pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias. O acordo prevê, entre outros pontos, uma anistia aos envolvidos na deposição e o retorno do golpista Zelaya ao poder, á frente de um governo de união nacional. O Supremo Tribunal de Honduras disse no sábado que o golpista Zelaya deve ter em mente os processos pendentes contra ele, que envolvem acusações de traição e abuso de poder. Zelaya foi deposto nas primeiras horas do dia 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob a acusação de que o golpista Zelaya pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país.

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