quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bagaceirice e cafajestice toma conta da política nacional

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ironizou nesta quarta-feira as declarações do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), que o chamou de "veado" que "fumava maconha". Puccinelli, de maneira completamente bagaceira, afirmou ainda que "ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública" se o ministro fosse a Campo Grande (MS). Minc não deixei por menos. Nivelou-se a André Puccinelli, e assim nivelou também o governo federal de Lula que ele representa, e ainda foi mais fundo. Ele afirmou que Puccinelli deveria analisar melhor o homossexual que há dentro dele: "Puccinelli deve fazer uma análise mais profunda da declaração dele sobre o estupro em praça pública e examinar e tratar com mais carinho o homossexualismo que existe dentro dele próprio e talvez aceitar isso com mais razoabilidade". Ou seja, um ministro de Estado, não vacilou em mostrar o seu lado homofóbico e preconceituoso, para tentar atingir o governador que o havia destratado de maneira a mais grosseira e cafajeste possível. Minc disse que a psicologia explica ataques como o de Puccinelli: "O Freud explica que muitas pessoas que têm o homossexualismo enrustido tentam matar o homossexual que há dentro dele próprio”. Para Minc, a declaração de Puccinelli mostra seu desequilíbrio: "Há, de um lado, o desequilíbrio ambiental, que ele provocaria se a gente deixasse que destruísse o Pantanal como queria, e, por outro lado, há o desequilíbrio patológico". Minc afirmou ainda que a declaração de Puccinelli mostra a intenção de destruir o Pantanal com a plantação de cana de açúcar: "Não acho que foi um ataque gratuito. Na verdade, ele professou um estupro ao Pantanal e a ele próprio”. Durante encontro com empresários do setor sucroalcooleiro, na terça-feira, Puccinelli disse que o ministro do Meio Ambiente "é veado e fuma maconha". Disse ainda que "ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública" caso Minc fosse a Campo Grande.

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