sábado, 12 de setembro de 2009

“Guerra” do pré-sal toma corpo no Congresso Nacional

O apetite voraz de deputados federais pelos recursos do pré-sal levou o governo Lula a remanejar o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) para a relatoria do projeto que cria o Fundo Social e a orientar o PT a rejeitar qualquer proposta sobre royalties. As 230 emendas aos quatro projetos apresentadas até sexta-feira dão uma pálida idéia do que será a guerra travada no Congresso. Inicialmente destacado para cuidar do projeto de capitalização da Petrobras, Palocci vai analisar agora as emendas que pulverizam o dinheiro do fundo. Já apareceu proposta para tudo quanto é gosto, para beneficiar pescadores artesanais, quilombolas e pessoas com mais de 65 anos. É o País da esmola oficial. O líder do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal petista Candido Vaccarezza (SP), disse que trocou Palocci por João Maia (PR-RN) pela “relação mais próxima” do petista com os setores que querem usufruir da “poupança” do pré-sal. Ou seja, pelo conhecimento em “negociação”. “Há muita pressão de movimentos sociais relacionados ao PT. Palocci é melhor para lidar com isso, para não deixar radicalizar o projeto”, disse Vaccarezza. Movimento social é aquela gigantesca multidão de ongs petistas e também organizações clandestinas e terroristas, como o MST, tudo braço direito do PT, que querem matar nessas tetas do petróleo. Até alterações para ampliar os recursos para Santas Casas foram apresentadas. A guerra pelos royalties está instalada. Das 83 emendas apresentadas até quinta-feira, 16 tratam do tema.

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