sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Juíza da Operação Rodin suspende liberação de todo o processo para a CPI petista

A juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara Federal Criminal de Santa Maria, suspendeu nesta quinta-feira a liberação de todo conteúdo da ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), os deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP), o deputado federal José Otávio Germano (PP), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luis Vargas, e mais quatro pessoas. Ela tomou a decisão ao receber ofício da maioria de deputados governistas que integram a CPI petista convocada na Assembléia Legislativa do Estado, no qual eles alegam que não aprovaram qualquer pedido de acesso aos dados sigilosos. Isso significa o seguinte: os deputados que compõem a maioria da CPI petista desautorizaram completamente a sua presidente, a deputada estadual petista Stela Farias, e também o presidente da Assembléia Legislativa, o deputado petista Ivar Pavan. Os dois se arvoraram a donos da CPI, foram até Santa Maria e pediram a liberação de todo o conteúdo do processo, como se mandassem sozinhos na CPI. Assim, a maioria da CPI repôs a realidade, e mostrou quem deve mandar. Aliás, é incompreensível que a CPI petista esteja chefiada por uma deputada petista que responde a um imenso processo de improbidade administrativa, de mais de 2.000 páginas, que tramita na Comarca de Alvorada. O que se espera é que a maioria dos deputados destitua Stela Farias do papel de presidente da CPI petista, porque ela não reúne as condições políticas e morais para chefiar essa comissão de investigação.

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