quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Julgamento de Hildebrando Pascoal tem segurança ampliada após discussão entre defesa e promotor

O julgamento do crime da motosserra recomeçou na manhã desta quarta-feira com troca de acusações entre a defesa de Hildebrando Pascoal, acusado de matar um homem após esquartejá-lo com uma motosserra, e o promotor Álvaro Pereira, que faz a acusação por parte do Ministério Público Estadual do Acre. O juiz do Tribunal do Júri, Leandro Gross, chegou a suspender a sessão por alguns minutos, como já tinha feito na véspera, para conversar com o advogado de Hildebrando, Sanderson Moura. Após a discussão entre defesa e Ministério Público, a Polícia Federal e a Polícia Militar aumentaram a segurança dentro do Tribunal do Júri. Cerca de 120 pessoas, entre familiares dos três réus e população, acompanham o julgamento. Para tentar convencer os sete jurados de que o ex-coronel da Polícia Militar do Acre e deputado federal cassado é o autor da morte de Agílson Santos, a vítima da motosserra que morreu em junho de 1996, os promotores armaram um telão no centro do júri, para exibir vídeos e fotos das vítimas do esquadrão da morte liderado por Hildebrando Pascoal. "No Acre vigorava a lei do talião. Hildebrando era polícia, juiz, promotor de Justiça e carrasco", acusou o promotor Álvaro Pereira.

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