domingo, 6 de setembro de 2009

Procurador paulista afirma que “MST não tem imunidade penal”

O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, Luiz Antonio Marrey, procurador de Estado, afirmou na sexta-feira que a organização terrorista MST terá de responder criminalmente se cumprir a promessa de invadir terras produtivas para forçar o governo federal a atualizar os índices de produtividade no campo. “O movimento social não tem imunidade penal”, afirmou ele. Na quinta-feira, o porta-voz da coordenação nacional da organização terrorista, João Paulo Rodrigues, disse que, se o governo desrespeita as leis que prevêem a revisão dos índices, isso daria ao MST o direito de descumprir a lei que impede a ocupação de propriedades produtivas. “Não é possivel ameaçar a propriedade produtiva sob qualquer pretexto”, reagiu Marrey. Ele disse que não se trata de criminalizar o movimento social, mas alertou que o Estado de Direito é igual para todos: “Ninguém pode ter álibi para descumprir a lei”. O secretário assegurou que a Justiça está preparada para atender o produtor que se sentir lesado: “Se houver a invasão, aí é caso de se ter uma ordem judicial para tirar”. Ruralistas também reagiram à ameaça da organização terrorista MST. “Ou respeitam a propriedade, ou vamos partir para uma guerra neste País”, disse o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), João Bosco Leal. Segundo ele, os produtores já não aguentam mais “pagar a conta de tudo”. Se houver invasões, haverá reação, alertou: “Estamos cansados de ver guerrilheiros e ladrões no poder e ninguém cumprindo a Constituição”. O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, não acredita em bom senso do governo Lula: “Ele joga no mesmo time e não vai fazer nada contra o MST”.

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