terça-feira, 8 de setembro de 2009

Relatório do PAC de Dilma Rousseff é falso, apresenta obras do governo de São Paulo

O governo Lula infla (até com empréstimos que não irá pagar) o volume de investimentos do PAC no Estado de São Paulo. O relatório do PAC, feito pelo Casa Civil da candidata petista Dilma Rousseff, contabiliza não só recursos dos cofres da União, mas o valor total das obras previstas para o Estado, inclusive gastos do governo de São Paulo e empréstimos, como obras do governo Lula. No relatório falso da Casa Civil, da “santinha” Dilma Rousseff, o governo Lula apresenta um total de R$ 8,92 bilhões como investimentos em parceria com o governo estadual. Mas, apenas R$ 1,9 bilhão é do Orçamento da União. De um total de R$ 2,1 bilhões registrado como investimentos do PAC para obras executadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), a União não participa com um único centavo; R$ 1,3 bilhão refere-se a empréstimos que, embora concedidos pela Caixa Econômica Federal e pelo BNDES, serão pagos pela própria companhia. Outros R$ 232,5 milhões representam a contrapartida para esses financiamentos. O balanço inclui ainda um financiamento externo da companhia, no valor de R$ 643 milhões, para o programa Onda Limpa, em Santos. Foi esse relatório do PAC a fonte da propaganda do PT de São Paulo que, no mês passado, fomentou uma briga entre petistas e tucanos. O anúncio enaltecia investimentos de R$ 100 bilhões no Estado. O que é preciso fazer? Colocar o Procon para cima da propaganda política enganosa do PT. “Você sabia que São Paulo é o Estado brasileiro que mais recebe dinheiro do governo Lula? São obras em todo o Estado. Mais de R$ 100 bilhões destinados pelo PAC”, dizia a propaganda petista, chamada de enganosa pelo governador José Serra. Segundo dados da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), de R$ 1,72 bilhão contabilizado como investimentos do PAC em habitação, a participação da União foi de R$ 586 milhões. Outro R$ 1,14 bilhão (dos quais R$ 350 milhões em empréstimos) é de responsabilidade do Estado.

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