quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sem consenso, Câmara adia votação de reajuste salário de ministros do Supremo

A falta de entendimento entre governo e deputados em torno do valor para o reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal adiou para a próxima semana a análise da proposta. Segundo o relator do projeto e líder do PMDB na Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a orientação da equipe econômica é que seja assegurado aos ministros e também ao Ministério Público um aumento de 5%. Com a pressão de representantes do Judiciário e do Ministério Público, os deputados negociam com o governo conceder 5% neste ano e mais 3,5% em fevereiro de 2010. O projeto que prevê o reajuste do Supremo chegou na segunda-feira à Câmara e estabelecia um aumento de 14,09% nos vencimentos dos ministros, que atualmente recebem R$ 24,5 mil. Se a proposta original fosse aprovada, os salários da cúpula da Suprema Corte seriam de R$ 27,9 mil. "A nossa posição não é a do governo. Ficou para a semana que vem, agora, vamos ver quem convence quem", disse Henrique Eduardo Alves. O líder do PMDB afirmou ainda que a obstrução realizada pela oposição contra a urgência para a tramitação dos quatro projetos que regulamentam a exploração do pré-sal também dificulta a votação da matéria.

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