sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Senadora Patrícia Saboya é discriminada em aeroporto italiano

A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) passou por um sufoco, na noite de quinta-feira, no aeroporto de Fiumicino, em Roma, na Itália. Indo para um casamento, ela e uma colega de Fortaleza, Ana Lurdes, tiveram as malas reviradas pela polícia Italiana. Patrícia Saboya chegou a dizer que era senadora. Os policiais disseram que só embaixadores têm direito a tratamento privilegiado naquele País. Ela acredita que tudo aconteceu por causa de um italiano que voava três cadeiras atrás da sua. A amiga de Patrícia, que sofre de rinite, espirrou algumas vezes durante o vôo, que saiu de Fortaleza, fez conexão em Lisboa e rumou à Italia. O passageiro se irritou. Reclamou com as aeromoças e chegou a xingar a colega da senadora. Ao chegar no aeroporto, Patrícia e a colega passaram pela alfândega, pela revista e, quando estavam quase saindo do aeroporto, os policiais gritaram para que elas voltassem e começaram a revistar as malas das brasileiras. Pouco antes do ocorrido, Patrícia Saboya viu o italiano falando com os policiais. Enquanto eles reviravam as malas, Patrícia Saboya reclamava da humilhação e repetia que era senadora. Chegou a ligar para a embaixada e tentou colocar os policiais em contato com o embaixador José Viegas Filho. Mas os oficiais não aceitaram o telefone. Então a senadora Patrícia Saboya resolveu usar outra tática. Começou a gritar e dizer que tudo estava acontecendo por causa de preconceitos contra a mulher brasileira. Então os policiais se contiveram, fecharam as malas, devolveram os passaportes e dispensaram a senadora e sua colega. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, divulgou nota dizendo que vai cobrar explicações das autoridades italianas a respeito do tratamento dado à senadora.

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