terça-feira, 20 de outubro de 2009

Briatore vai à Justiça contra expulsão da F-1 e acusa Mosley de vingança

O italiano Flavio Briatore, ex-chefe da equipe Renault, recorreu nesta segunda-feira à Justiça francesa para tentar anular a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de bani-lo da F-1 em função da manipulação do resultado do GP de Cingapura de 2008. Inconformado com o resultado do julgamento do Conselho Mundial, no dia 21 de setembro, em Paris, Briatore alega que a punição foi motivada por uma vingança do presidente da FIA, Max Mosley, com quem o italiano tem desavenças. "Neste caso, a FIA se a pôs a serviço da vingança de um só homem", disse Briatore, em referência a Mosley. Briatore alega não ter sido informado das acusações em nenhum momento pela FIA e diz que não teve acesso ao dossiê de investigação. Além disso, o dirigente diz que a sanção perpétua é contrária às leis do Tribunal Europeu de Direitos Humanos. O pedido de Briatore será analisado nesta terça-feira pelo Tribunal de Grande Instância de Paris. Os advogados do ex-dirigente solicitaram o procedimento de urgência, com a intenção de que o processo seja estudado em, no máximo, cinco semanas, e de que a sentença seja anunciada até o fim do ano. Briatore e Pat Symonds, o então diretor técnico da equipe, foram denunciados pelo piloto brasileiro Nelsinho Piquet por pedir que ele batesse seu carro de maneira proposital no GP de Cingapura do ano passado para favorecer seu parceiro de time, o espanhol Fernando Alonso.

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