sábado, 3 de outubro de 2009

Governistas atuam para voto contra Venezuela no Mercosul

O apoio do presidente venezuelano, o clown bolivariano Hugo Chávez, a seu colega deposto em Honduras, o golpistaderrubar Manuel Zelaya, e um comportamento “fomentador de divisões” na América Latina, levaram o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) a recomendar a rejeição da entrada da Venezuela no Mercosul. O governo bolivariano de Lula reagiu e deve derrubar o parecer. “Hugo Chávez tem procurado aumentar sua influência regional com o concurso da renda do petróleo. Porém, não como fator de união e integração, mas como elemento de discórdia”, disse o senador Tasso Jereissati, em parecer que leu na Comissão de Relações Exteriores do Senado. “O governo brasileiro acredita que a infraestrutura e a logística para o retorno de Zelaya, inclusive a escolha da embaixada brasileira para o destino final, tiveram a participação do presidente venezuelano. Se foi isso o que realmente ocorreu, mais uma vez Chávez é responsável por dificuldades e embaraço ao governo brasileiro”, afirma o parecer. Já aprovada pela Câmara, a entrada da Venezuela no bloco precisa passar pela comissão antes de seguir ao plenário. Em razão de um pedido de vista do líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), a votação ficou para 29 de outubro. O senador Romero Jucá apresentará voto em separado favorecendo a entrada da Venezuela, e a tendência é que seja aprovado. O governo bolivariano de Lula tem 12 dos 19 votos na comissão.

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