segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Guido Mantega nega que estímulo fiscal gere inflação no Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na sexta-feira que as medidas de estímulo fiscal adotadas no Brasil não geram inflação, como disseram alguns analistas. "Alguns estão analisando de forma equivocada a situação fiscal no Brasil", disse Mantega em Istambul, onde participou dos atos prévios à Assembleia Anual do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial. "Querem que aumente a taxa de juros embora não seja necessário" porque ganham com isso, explicou o ministro, que enfatizou que o programa fiscal do governo federal "não cria inflação neste momento e não criará no futuro". O FMI prevê que os preços subam 4,8% este ano no Brasil e 4,1% em 2010, números menores que a meta do banco central, como destacou Mantega. O ministro também revelou que o governo prepara uma proposta para criar um banco de exportação-importação semelhante ao que já existe em outros países "para antes do fim do ano, de modo que em 2010 já esteja funcionando". O objetivo da entidade será dar garantias de crédito às empresas que realizam operações de comércio exterior.

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