sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Colômbia vai enviar 2.500 militares para região de confronto com Farc

O governo colombiano enviará 2.500 homens para o sudoeste do país, região na qual nove militares foram mortos na última terça-feira em confrontos com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e traficante de cocaína). O envio de tropas é um dos 14 itens de um plano de combate à organização, elaborado por um conselho de segurança chefiado pelo ministro da Defesa colombiano, Gabriel Silva, e pelos principais comandantes das Forças Armadas. Entre as medidas está o pagamento de uma recompensa de até 2 bilhões de pesos pela captura dos dois mais importantes chefes das Farc na região (os terrotistas e traficantes Miguel Ángel Pascua Santos, conhecido como "Sargento Pascua", e Édgar López Gómez, o "Pacho Chino"). Além disso, haverá a criação de 12 batalhões de soldados provenientes da zona rural; a instalação de forças especiais urbanas nos municípios de Corinto (onde aconteceu o confronto de terça-feira), Toribio e Caloto e a instituição do Comando Conjunto do Pacífico, que reunirá forças do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Outro item da lista determina a fundação de um Centro de Coordenação de Ação Integral, similar ao já criado na localidade de Macarena, no centro-sul do país, uma região antigamente dominada pelas Farc e na qual o governo interveio através de programas voltados à comunidade. Vários analistas concordam em dizer que a região sudoeste do país, palco do ataque de terça-feira, é uma zona estratégica porque faz parte de um corredor, localizado no Cañon de Las Hermosas, que dá mobilidade às Farc no caminho entre as regiões sul e central da Colômbia.

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